Huck diz que "quer
renovação política para valer" (25/01, A8), não explica o que é isso mas
emenda com "uma transformação da política em um assunto 'sexy' que seduza
as novas gerações a ocuparem esse espaço". Não é esse tipo de candidato a
presidente que deve ser preparado pelas elites. Assunto sexy é coisa de
auditório. Quais as qualidades necessárias? Bolsonaro deve encerrar o ciclo de
populismo e criar o caminho para um estadista com o carisma necessário para
comunicar-se com todos os segmentos da população. Deve ter experiência de
gestão, de política, conhecer a História, ser laico, hétero, homem, pai de
família estável, viajado, falar no mínimo Inglês e Francês, bem sucedido na
vida. Basta de extravagâncias no cargo de maior responsabilidade da República.
Huck fala que "essa renúncia à globalização é uma bobagem porque muitas
das soluções vão vir do mundo conectado, das experiências trocadas, do livre
comércio..." como se a tecnologia se transformasse num guru eletrônico que
acerta sempre, quando o mundo já está percebendo que não é assim, é o ser
humano que tem de determinar o caminho a seguir e desenvolver as tecnologias
necessárias... As elites devem sim comandar o futuro do País, e desde já
começar a escolher os próximos candidatos. Com certeza os melhores devem estar
incógnitos esperando o chamado. Não na TV Globo.
Enviado ao Estadão em 25/01/2019
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