O NOVO BRASIL

Após as veementes afirmações que fez neste 28 de abril, perante a comissão do Senado que julga a admissibilidade do impeachment, fica provado que há um novo Brasil em formação para a esperança de todos os cidadãos. Esse Brasil tem agora, além do Juiz Sergio Moro, também a jurista Janaína Paschoal, dois expoentes que servirão como exemplos para todos os jovens do País, de que o Brasil, sim, tem jeito!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 29/04/2016

Publicado no Estadão impresso em 30/04/2016 Pg. A2.

O INDEFENSÁVEL

Contrastando com os acusadores da véspera, só se pode explicar por descaramento o que sustenta os defensores de Dilma Rousseff que se agitavam, gesticulavam e gritavam no Senado para defender o indefensável e descaracterizar os crimes que Dilma cometeu, está cometendo e ainda cometerá, até ser forçada a sair do verdadeiro tanque de guerra em que transformou seus mandatos para bombardear o País. Não será por vírgulas constitucionais nem pela hermenêutica legal que conseguirão esconder as pedaladas que qualquer criancinha de primário saberá identificar como "pegar dinheiro do cofrinho do povo que ela jurou tomar conta"...

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 30/04/2016

ATENTADOS E ATENTADOS

A defesa feita pela AGU insiste, com base em interpretações, que o impeachment é um atentado à Constituição, por isso é golpe... Estando mais do que provado por inúmeros fatos e não interpretações, que o governo Dilma é um atentado ao Brasil, qual dos dois seria golpe maior?

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 29/04/2016

Publicado no Portal do Estadão em 01/05/2016:

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000048326

MENTIRAS

Em 07 de maio de 2008 a então candidata ao ministério, Dilma Rousseff, respondeu ao Senador Agripino Maia: "Na democracia se fala a verdade, mas na tortura quem tem coragem e dignidade fala mentira. Eu me orgulho de ter mentido." Na eleição de 2014 ela mentiu. Onde estava a democracia? Ou será que alguém ou alguma coisa a estava torturando...

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 29/04/2016

INTERNET E CIDADANIA

O brasileiro lê contratos? Sabe que a Constituição da República é um contrato entre o Cidadão e o Estado? Já leu? Se é condômino, leu a Convenção do seu Condomínio? Aposto que todas as respostas são "não". Essa polêmica dos limites de Internet e os direitos das partes é apenas isso. Existe um contrato? Se não existe ou é omisso o provedor tem de prover o serviço, mas se existe e está escrito que tem limite o provedor pode cortar de pleno direito. O mesmo ocorre na cidadania. Impeachment está no contrato (Constituição)? Então tem de ser cumprido por ambos os lados, sem choro nem vela. O que o País necessita para melhorar não é só um melhor governo, mas principalmente um melhor cidadão - a célula que constitui a Nação e escolhe o governo. Se não concorda com o contrato manifeste-se objetivamente para mudá-lo, ou mude-se de país... Essa é a verdadeira reforma de que o País necessita: reconstruir a cidadania. Mãos à obra!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 25/04/2016

INIMIGOS DA PÁTRIA

Dilma se conteve na ONU, mas não resistiu aos impulsos de guerrilheira ao dizer tudo o que queria à imprensa, inclusive apelando ao Mercosul e Unasul para que ajam contra o Brasil. Com mais esse atentado aos interesses nacionais, alguém tem alguma dúvida de que Dilma, Lula e o PT são inimigos da Pátria? Está ao alcance do Senado afastar do poder essa pseudopresidente, sem a mínima perda de tempo, a exemplo do que foi feito na Câmara. Há que considerar que ela ainda detém, de fato e de direito, o poder constitucional de Presidente da República com todos os riscos que o desvario de que ela está possuída podem representar. O Brasil está à beira de um precipício podendo cair, ou atravessar a ponte do impeachment para dias melhores, dependendo apenas da consciência de 41 senadores cujo poder foi recebido do povo para agir em seu nome, e pelo seu destino.

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 23/04/2016

VÁCUO COGNITIVO

Dilma insiste em negar os crimes que praticou dizendo que não há acusações a ela por corrupção ou desvio de dinheiro público, e que por isso o impeachment é golpe. Ela parece não saber discernir esses crimes penais comuns dos crimes de responsabilidade descritos na Constituição para o Presidente da República! Ela é ou não é Presidente da República? O paradoxo Dilma é que ela parece não saber quais são suas responsabilidades como Presidente! Talvez esse vácuo cognitivo necessite ser analisado, uma vez que o País pode estar em grande risco já que a Presidente tem grande poder sobre os destinos da nação e pode ser portadora de alguma deficiência, já notada na desconexão que revela em seus raciocínios e até agora levada em tom de piada.... O assunto é muito sério. O inciso II do Art. 15º da Constituição diz que a cassação dos direitos políticos poderá dar-se por "incapacidade civil absoluta" e, por sua vez, o inciso II do art. 3º do Código Civil define que "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos". Seria golpe solicitar uma análise psiquiátrica da Sra. Dilma?

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 21/04/2016

DILMA NA ONU: GOLPE?

No período de 11 a 14 de abril de 2002, há exatos 14 anos portanto, a Venezuela viveu momentos críticos que lembram o que ocorre hoje no Brasil. Muito resumidamente, em 11 de abril daquele ano a repressão policial a uma manifestação anti-chavista, com 150 mil manifestantes, produziu, não apenas um cadáver, mas dez. No dia seguinte militares ocuparam o governo alegando que Chávez havia renunciado. Em mais um dia outros militares, favoráveis a Chávez, reagiram e em 14 de abril recolocaram Chávez no poder... Hoje a Venezuela está destruída, a energia elétrica está acabando e há filas até para comprar papel higiênico. Aqui, 3 milhões de cidadãos, neste 13 de março pediram pacificamente o impeachment da Presidenta conforme regulamentado pela instância suprema da Justiça, e em 17 de abril a Câmara encaminhou o pedido para o Senado, numa ordem tão perfeita que até surpreenderia a finada velhinha de Taubaté que se suicidou descrente com o governo petista. Na Venezuela, em 12 de abril de 2002, houve realmente um golpe contra Chávez que, malsucedido, condenou o País ao caos. Nesta Sexta (22) Dilma pretende angariar apoio internacional ao seu defunto governo denunciando "a anti-democracia reinante no País que quer derrubá-la do poder legítimo". Espero que esse golpe contra o País lhe dê um destino diferente do de Chávez, e ela receba a punição que o ditador caudilho merecia, terminando-se por salvar o Brasil para os bons brasileiros!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 21/04/2016

TORTURA

Certos temas são tabu. Pena de morte, aborto, tortura, etc.. Em geral as posições são radicalizadas, o que se explica pelo lado emocional ou religioso que envolvem. Falta racionalidade. A reação à fala de Bolsonaro a favor do Cel. Brilhante Ustra, e a cusparada de Willis são a prova disso. A humanidade perdeu a capacidade de raciocinar desde o "politicamente correto". Pergunto em que caso se justificaria a tortura... Em nenhum? No terrorismo, ou em casos de sequestro por exemplo, não se justifica torturar um preso para obter uma informação que salve uma ou muitas vidas de inocentes? O que está em jogo? Uma frase fora de qualquer contexto, como "tortura nunca mais"? A repressão militar se deu num contexto de risco ao País pelos movimentos comunistas de Cuba, patrocinados pela URSS, e que se infiltravam via guerrilhas com apoio de partidos de esquerda e políticos influentes... As grandes manifestações de rua da época, como hoje, mostravam que o Brasil não queria. Se houve excessos, o resultado final foi positivo ao permitir o retorno e a manutenção da democracia até os dias de hoje, apesar do risco atual de recaída promovida pelo PT e seus corruptos. Pobre do país que não saiba mais pensar!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 20/04/2016

"PELA DEMOCRACIA"

Na defesa de seus votos, a maioria dos deputados a favor de Dilma diziam "pela democracia"... Essa expressão é a prova da falsidade de intenções, pois os que a pronunciavam eram quase sempre do PT, PSOL, PC do B, ou PDT ou seja os partidos que pregam a revolução marxista na qual, a História mostra, a primeira vítima é justamente a democracia. O impeachment é a arma da democracia para impedir o totalitarismo comunista. Pela democracia, fora Dilma!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 18/04/2016

Publicado no Portal do Estadão em 20/04/2016:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000027100

DIA MARAVILHOSO

Parafraseando Shakespeare, em Ricardo III, "este é o outono da nossa insatisfação, transformado em glorioso verão por este sol brasileiro". Sim, Domingo, 17/04/2016... Um maravilhoso dia de outono em que o sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu de toda a pátria num instante...

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão, em 18/04/2016

Publicado no Estadão impresso, no dia 19/04/2016, Pg. A2.

ÚLTIMO DISCURSO

O discurso gravado por Lula contra o impeachment é a prova definitiva do seu mau caráter, cujo traço principal é a falsidade. Já no início do discurso ele mente dizendo que "em 1988 aprovamos uma constituição democrática...", quando todos sabemos que ele votou contra a constituição! Tudo em Lula é falso. É muito fácil para ele falar genericamente em democracia, superação de desafios e desigualdades, credibilidade, instituições, serenidade, diálogo, traição, golpe, crime, crise, legitimidade, respeito, combate à corrupção, legalidade, caos e incertezas, paz e desenvolvimento, modo de governar, experiência, reconstrução, união, caminhos, responsabilidade, maturidade, confiança, justiça, oportunidade para todos. Todas essas palavras, de seu último discurso, estiveram disponíveis durante os 13 anos em que esteve no poder. E todas elas, se foram usadas, foi somente para enganar o povo e destruir um país! Apenas a expressão "momento histórico" da sua fala é verdadeira, porque não lhe favorece. Chegou a hora. Lula, Dilma e o PT, nunca mais!!!

Gilberto Dib

Enviado para o Estadão em 15/04/2016

CUTUCANDO A ONÇA

Desde o início do processo de impeachment estamos cutucando a onça, que já arreganhou os dentes e rosnou várias vezes. É bom que se saiba que agora não há mais retorno. Se após tudo isso o impeachment fracassar... adeus Brasil, olá Venezuela!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 12/04/2016

Publicado no Estadão impresso em 14/04/2016 Pg. A2.

INIMIGOS DA PÁTRIA

Alguém tem alguma dúvida de que Dilma, Lula e o PT são inimigos da Pátria Brasileira? Em 1990, sob a liderança de Fidel Castro e Lula, criaram uma instituição de inteligência comunista em São Paulo para promover a revolução gramscista em 16 países latino-americanos, dentre o quais o Brasil, ocuparam e destruíram a maior empresa e a economia nacional, manietaram as forças armadas subordinando-as a chefias declaradamente comunistas, apoderaram-se do sistema financeiro usando as instituições públicas para a concorrência predatória pelos juros, transferiram bilhões e bilhões de reais a países subordinados a ditaduras, sem nenhum retorno para o Brasil, eliminaram contrapartidas educacionais aos programas sociais criados em governos anteriores, impondo a mais de 15 milhões de famílias o opróbrio da dependência financeira e moral em troca de votos, incentivaram a formação de grupos ditos sociais para promover invasões de terras e propriedades, produtivas ou não, facilitaram o crescimento de organizações criminosas com uma política permissiva de fronteiras desprotegidas, dominaram os três poderes republicanos através de compra de fidelidade aos seus interesses pela oferta de poder e/ou dinheiro, como nestas últimas e consternadoras semanas em que perderam o pudor e distribuem abertamente cargos em busca de sustentação e continuidade para o pior e mais lesivo governo da história, dentre inúmeras outras ações e fatos. Alguém tem alguma dúvida? E será que não há na Constituição brasileira, que já começa a ser aviltada por interpretações espúrias, alguma força nacional maior, de reserva, para que em situações de perigo à Pátria ultrajada, se imponha para restabelecer a ordem e o progresso? Estará a Pátria condenada?

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 10/04/2016

GOLPE SEMÂNTICO

Dilma e seu Advogado Geral reconhecem que houve pedaladas de 2014, mas insistem em que o impeachment é golpe porque o que ela fez foi em outro mandato, conforme o § 4º do Art. 86 da Constituição que diz: "O Presidente da República, na vigência do seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções". Ora, não existe um presidente da república que não esteja na vigência do seu mandato. Fora do mandato é ex-presidente. O uso da expressão é redundante, causa confusão e provoca uma interpretação falaciosa, muito conveniente para Dilma. Prova disso foi o decano do Supremo, que às 16:32h do dia 31/03 (TV Justiça) sugestionado pela interpretação falaciosa, citou de memória esse parágrafo e colocou o termo mandato no lugar que se ajusta a essa interpretação: "..., não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício do seu mandato" (sic). Não é isso que está escrito! A interpretação que se está dando a esse parágrafo, se aceita para livrar Dilma da responsabilidade pelos crimes do primeiro mandato, será um golpe no Congresso e no povo. Um golpe semântico!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 04/04/2016

Publicado no Estadão impresso em 06/04/2016, Pg. A2

RENÚNCIA

Parabéns à Folha pelo posicionamento editorial. Dilma se bate por uma suposta ilegalidade do impeachment... É seu direito espernear. Já a renúncia se impõe, não pela lei, mas pela ética. O seu governo é imoral e indecente, baseando-se na mentira e na exploração da ingenuidade do povo. O que lhe falta para renunciar é simplesmente a humildade, a coragem, o caráter e a vergonha na cara para admitir seus erros e sair, dando condições para iniciar-se a limpeza de seus dejetos!

Gilberto Dib

Enviado à Folha em 03/04/2016

CADÁVER

Edinho Silva tem medo do primeiro cadáver? Pois a 27ª operação da LavaJato, Carbono-14, em Santo André, pode revelar logo 2: Celso Daniel e Toninho do PT...

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 01/04/2016