sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

CARTA ABERTA À PRESIDENTA

Presidenta: quem não gosta do que faz fá-lo malfeito. A Sra. não gosta do que faz. Faz por uma estranha obrigação ou teimosia. Não gostar de fazer alguma coisa é normal, mas persistir fazendo mal e prejudicando milhões de concidadãos é doentio. A quem a Sra. está querendo beneficiar persistindo? A si mesma, porque mesmo não gostando do que faz gostou do poder? Egoísmo! Ao Lula, para tentar salvar seu mandato de 2018? Não percebe que ele é o maior ingrato que já pisou esta terra, e que está traindo todos os seus apoiadores? Acorde! Ao povo miserável que a Sra. sonhou na juventude tirar da miséria? Desista, o que pode tirá-los da miséria não é a doação sem reciprocidade, mas sim o interesse pessoal e o sentimento de poder individual para vencer pelo trabalho e não pela esmola. Pare! A Fidel Castro, que deu as costas ao Foro de São Paulo e foi atrás do Obama? Bobagem, o comunismo está morto mundialmente. Pense! Ao seus conterrâneos búlgaros, que padecem do fracasso e se espelham no seu sucesso para escrever a História do país? Não? A quem então? Talvez a ninguém mesmo. Seu governo é um desastre reconhecido por todos, e não tem futuro. Saia então pelo Brasil, e passe finalmente à Historia do nosso País por beneficiar 200 milhões de brasileiros, e faça-o bem feito. Renuncie agora! E tenha um Feliz 2016, desde o primeiro dia!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 25/12/2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NO GRITO!

Dr. Ives, sua análise não deixa dúvidas (22/12, A2): há base jurídica para o impeachment. Acrescento ainda a Lei 7.492 que caracteriza como gestão temerária o uso irresponsável do sistema financeiro nacional com pena de reclusão de 2 a 8 anos. Não se trata portanto de discussão jurídica. Lamentavelmente a permanência de Dilma não se deve a fatores racionais. O Brasil recebeu a mais recente pincelada surrealista na decisão do STF, e agora só vamos sair dessa quadra de horrores como aconteceu na independência: literalmente no grito. FORA Dilma!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 22/12/2015

sábado, 19 de dezembro de 2015

ESPERANÇA E LIDERANÇA

Termina 2015, o pior ano da história do Brasil, Ano Dilma, a Presidenta que não presidiu. Voltam-se os olhos para 2016 e renascem as esperanças. Com ou sem o impeachment as esperanças estão no surgimento de novas lideranças. Lideranças que falem. Lideranças que acusem e se oponham. Lideranças que comuniquem, expliquem e mostrem o caminho. As Ruas são decisivas. O PT comemorou os 50 mil vermelhos na Paulista. Pois no próximo 13/03, os 70% (140 milhões) que não aguentam mais essa presidenta de araque terão a última oportunidade para evitar o caos no Brasil manifestando-se com a maior adesão possível na Paulista e nos locais de convocação em outras cidades. Mas todos os demais que não puderem ir que se manifestem a partir das 13:00h nas ruas onde moram, em frente de casa, por todo o Brasil, com bandeiras, faixas, apitos, panelaços, formando cordões verde-amarelos de mãos dadas com os vizinhos, num momento de grande emoção, abraçando o País que tanto amamos e que está sendo aviltado por um bando de sanguessugas vermelhos. Cabe à Oposição apoiar declarada e ostensivamente essas manifestações, não só junto aos jovens e promissores líderes dos movimentos de rua mas também assumindo definitivamente seu papel histórico, sem medo, sem limites pelo bom-mocismo anacrônico, falando primeiro, orientando, comunicando, inspirando e principalmente pautando as discussões políticas através da mídia ávida por furos de reportagem, e pelas redes sociais, antecipando-se aos desdobramentos e reações óbvios dos oponentes e colocando-se como protagonista em vez de reagir defensivamente aos grunhidos do Lula, da Dilma e de seus sequazes. Liderança produz esperança, e esperança produz liderança. 2016, o Ano da Virada! Viva o Brasil!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 19/12/2015

Publicado no Estadão impresso em 21/12/2015, Pg. A2

Link para o Portal:
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000005392

SURREALISMO

A mais recente pincelada no país surrealista em que se transforma o Brasil foi dada no dia 17 pelo STF. Agora não vale mais a Constituição escrita em Português mas a interpretada freudianamente pelo inconsciente dos ministros. Só assim podemos entender o que foi decidido, que abre a porta para devaneios mais profundos. A partir de agora tudo é possível. Foi-se o referencial lógico e racional expresso nas palavras como entendidas usualmente e uma nova semântica será necessária para entender o que quiseram os constituintes de 1988. Pobre País...


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 19/12/2015

Publicada no Portal do Estadão em 23/12/2015:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000005555

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ANTICONSTITUCIONALISSIMAMENTE

Aos 10 anos aprendi que a palavra mais longa do Português é anticonstitucionalissimamente. Agora aos 74 aprendi seu significado. Os guardiões da constituição assim decidiram, ao desprezar o caput do Art. 86 que estabelece, de maneira límpida e cristalina, que nos crimes de responsabilidade cabe ao Senado JULGAR o presidente no processo de impeachment cuja acusação seja admitida por dois terços da Câmara. Não cabe ao Senado rejeitar o processo. Portanto a decisão do STF é inconstitucional, revogadas todas as disposições em contrário. Cabe agora aos cidadãos de bem e de mínima inteligência deste país, dentre os quais me incluo de pleno direito, se unirem, estabelecerem as lideranças necessárias e capazes de expressar o sentimento de revolta e rejeição ao atual estado de coisas nacional, para se defenderem contra essa agressão à Carta Magna, com todas as forças e meios, visando recolocar o amado País no caminho da virtude. É como voto, Excelências!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 18/12/2015

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

GARGANTA PROFUNDA

Lula não lê. Lula não escreve. Lula só fala... E como fala! Em nota merecidamente pequena (15/12, A7) Sibá Machado reproduz mais uma dele: "o povo não participou das manifestações, só uma minoria sem cheiro de povo e de pele branca". Santa garganta. Nunca antes nesse país houve uma garganta tão profunda como essa que, pelo que costuma produzir, parece ter conexões diretas com partes menos nobres do sistema digestivo...


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 15/12/2015

Publicado no Portal do Estadão em 17/12/2015:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000005071

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O QUE DIZEM AS MANIFESTAÇÕES

Erra quem está desvalorizando as manifestações deste 13/12. Menores em quantidade de participantes, sim. Mas maiores em qualidade e objetividade. Impeachment! foi a palavra de ordem. Quarenta mil paulistanos em um só grito não é pouco, além das demais cidades. Ir às ruas outra vez, se já há um processo em andamento? Será que precisa? Deve ter sido esse o fator da preguiça, além dos compromissos natalinos. Mas o que querem mais os não poucos quarenta mil? Pressa! Em meio aos enormes balões de Lula e Dilma, apontados em uníssono como os vilões a serem escorraçados da política nacional, havia um terceiro, este sim talvez o foco da revolta dos quarenta mil cidadãos brasileiros: um redondo balão de Luiz Edson Fachin que também balançava ao vento, novo alvo dos manifestantes! O Ministro do STF que adiou o processo e parece querer achar, nas vírgulas da Constituição, um motivo para procrastinação ou negação da sentença, essa sim o que dezenas de milhões de brasileiros querem ouvir e cujo grito está entalado na garganta: FORA DILMA!!!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 14/12/2015

Publicado no Portal do Estadão em 16/12/2015:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000004967

domingo, 13 de dezembro de 2015

AS RUAS FALARAM

As ruas falaram. Basta! Há um clamor popular inconfundível: Dilma, Lula e o PT não têm mais condições morais de governar e têm de ser afastados do poder sem mais delongas. O prejuízo econômico diário do País e de seus cidadãos, no atual estado de coisas, é gigantesco. A partir de agora é bom que os que se oponham ao impeachment, ou ajudem a retardá-lo, tenham motivos muito fortes para isso. O Brasil, agora, mudou e saberá localizar e punir os que trabalhem contra os interesses nacionais.


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 13/12/2015

Publicado no Estadão impresso em 15/12/2015, Pg. A2

sábado, 12 de dezembro de 2015

CAVEAT EMPTOR

Lula não tem jeito mesmo. Com todas as evidências do exato oposto, Lula teve a cara de pau de dizer ao jornal El Pais que "é um luxo ter uma presidente com a qualidade de Dilma". É um falastrão despudorado bom de bico, pós-graduado na escola da malandragem do trambique e do santinho do pau-oco, guru internacional da picaretagem que só nos envergonha e que só ainda não está preso pelo risco de comprar os guardas da prisão... Que imagem podem fazer os leitores do jornal sobre os brasileiros, quando querem remover do governo "um luxo" de presidenta? Alguém tem de proibir o cara, tão admirado pelo Obama em sua santa ingenuidade, de dar entrevistas ou de apresentar "palestras" que citem o Brasil, seus valores e seus costumes sob crime de difamação nacional! Ou então obrigá-lo a portar um cartaz bem visível com a expressão latina conhecida internacionalmente Caveat Emptor, que significa em tradução adaptada "acredite, se quiser...". Pobres dos espanhóis, que como o povão brasileiro, acreditarem nele.


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 12/12/2015

ESTERTORES

Por toda parte ouve-se o arfar de um País moribundo. O Brasil está morrendo vítima de um câncer gerado por Luxuleco e alastrado por Dilmalévola. A cirurgia de emergência (impeachment) é a única esperança e se o mal não for extirpado imediatamente o País perecerá, observado à distância pelos quatro culpados por esse triste destino: o PSDB pela falta de coragem e liderança para enfrentar o mais que óbvio inimigo do povo, o STF por intervenção abusiva e protagonismo midiático, Renan Calheiros por hipocrisia e cumplicidade oportunista, e lamentavelmente o Povo brasileiro, doador inconsciente e incauto de todo o poder, por seu complexo de vira-latas, declarando-se vítima cética e impotente ao preferir a cômoda mas ilusória segurança do sofá em vez de protagonizar as manifestações desta tarde de Domingo. Alea Jacta Est!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 12/12/2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

CORAÇÃO DE PEDRA

A cada derrota formal, Dilma enterra um pouco mais sua persona presidencial de "gerentona" e "mãe do povo" que lhe rendeu muitos votos e, cada vez mais mostra a sua cara real de incompetente e insensível. No dia em que foi acolhido o pedido de impeachment, um ato formal inevitável pela qualidade da elaboração, ela se disse indignada, comparando-se a e acusando o "mensageiro" Cunha cujo papel foi apenas entregar ao Congresso o pedido. Os jovens de espírito e experiência e os vermelhos por conveniência costumam chamá-la, de "coração valente". É possível, mas pra quê queremos valentia neste momento? O que precisamos de parte dela é de humildade e amor ao País, ao País que ainda nos faz orgulhar e chorar de tristeza ou de esperança porque acreditamos, humildade para reconhecer sua limitações, para entender que não foi talhada para um cargo de tamanha complexidade e responsabilidade, mas o que ela entrega é a prepotência comum a todos os petistas cujo único interesse é perpetuar-se no poder. Basta Sra. Dilma Rousseff! Maldita a hora em que como Ministra das Minas e Energia a Sra. adentrou o gabinete ocupado por Lula, em 2010, e ele viu, sabe-se lá com que visão, a primeira mulher com coração de pedra para presidir o País.


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 06/12/2015

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

MUDANÇA

Finalmente o impasse foi desfeito, o processo de impeachment começou e a história do País iniciará uma nova página. As perspectivas de mudança para melhor são boas. O populismo irresponsável fracassou. O Brasil é grande e a crise econômica é superável. Uma reforma político-eleitoral deverá se apresentar como necessária. O cidadão se tornará mais consciente e exigente. O lulopetismo sairá de cena. Tudo dependerá das lideranças que assumirem o cenário nacional em função dos desafios e do interesse popular. Mas o processo de impeachment poderá ainda ser desgastante, cabendo à presidente uma última decisão voluntária sobre seu destino: a renúncia!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 02/12/2015

Publicado no Estadão impresso em 04/12/2015 Pg. A2