quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PLEBISCITO

Todos os candidatos falam que o Brasil precisa mudar. Até Dilma, há quatro anos no poder, fala em mudança. Um país pode mudar adotando outro país como modelo. Por suas raízes históricas Dilma e o PT só conhecem dois modelos, Cuba e EUA, um dos quais não aceitam. Muitos brasileiros que enxergam o que está acontecendo no Brasil estão de mudança para Miami. Tenho a certeza de que todos, se pudessem, fariam o mesmo. No próximo dia 5 o povo brasileiro terá a oportunidade de decidir qual mudança prefere. Aqueles que acreditam em Dilma votarão nela aceitando mudar para Havana. Já os que prefeririam mudar para Miami votarão em Marina ou Aécio. Não será uma eleição. Será um plebiscito. Só há um futuro para o País. As passagens estão disponíveis para ambos os destinos e a escolha depende do apertar de uma tecla. Boa viagem Brasil!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 25/09/2014

Publicado no Portal do Estadão em 28/09/2014:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores-imp-,1567383

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

BOLSA FAMÍLIA EM RISCO?

Dilma diz que é normal usar dinheiro do Fundo Soberano. Claro que é. O anormal é precisar usar esse dinheiro. Se o governo fosse do PSDB o Lula diria que o dinheiro do Brasil está acabando e o Bolsa Família corre perigo. Mas como o governo é do PT, ninguém fala nada!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 24/09/2014

Publicado no Portal do Estadão em 30/09/2014:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores-imp-,1568312

terça-feira, 23 de setembro de 2014

UM PASSO

O problema não é o PT, é o Lula. O Brasil está a um passo do precipício. Se Dilma vencer, acabou. Mas Lula tem ascendência também sobre Marina. Se Marina vencer haverá apenas um hiato após o qual Lula passará a influenciá-la para completar o serviço. Só resta uma alternativa... Um único passo!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 23/09/2014

domingo, 21 de setembro de 2014

A EMOÇÃO NO PALANQUE

Dilma (Lula) e Marina apelam para o emocional do coitadismo, com o Bolsa Esmola. Aécio vencerá se emocionar pelo sonho: proporcionar educação, saúde e oportunidade para que todos saiam da pobreza caminhando e crescendo com as próprias pernas!


Gilberto Dib

Enviado à Revista Veja em 21/09/2014

Publicado na Revista impressa, edição 2393 de 01/10/2014, Pg. 31.

sábado, 20 de setembro de 2014

A FUNÇÃO DA IMPRENSA

Incrível! Dilmandona não gostou que a podridão do caso Petrobrás está aparecendo e diz que a função da imprensa não é investigar, é divulgar... Divulgar? Nem sequer informar? Divulgar só o que interessa ao PT? Ora, o que interessa ao PT é manter-se no poder usando o povo ingênuo e ignorante como instrumento. Nada disso, Sra. Dilma, a imprensa é livre com o único compromisso de informar. Enquanto isso o seu governo parece ter o único compromisso de esconder! Mude-se para Cuba!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 20/09/2014

Publicado no Portal do Estadão em 23/09/2014:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores-imp-,1564601

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

LULA VAI ABRAÇAR PETROBRÁS

Socorro! Lula diz que vai dar um abraço simbólico na Petrobrás? Só pode ser abraço de tamanduá, que é mortal!

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 12/09/2014

Publicado no Estadão impresso em 14/09/2014  - Pg. A3

VIRADA

A pesquisa Ibope mostra que o efeito Campos-Marina esgotou-se em apenas um mês e Dilma volta a crescer perigosamente. A lógica é simples: não haverá mudanças se Marina vencer. O DNA do PT está em ambas e nos últimos dias as escaramuças entre elas são prova disso. Só haverá mudanças reais se Aécio vencer, como houve com o Plano Real. Ainda dá tempo. Basta a campanha de Aécio focar as mudanças reais que ele sabe, e pode, fazer e que as duas candidatas a presidenta não sabem ou não conseguem fazer. É hora da virada!


Gilberto Dib

Enviado para o Estadão em 12/09/2014

Publicado no Portal do Estadão em 13/09/2014:
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores-imp-,1559510

domingo, 7 de setembro de 2014

O CAMINHO

Com o empate de Dilma e Marina na pole position só há um caminho para tirar o País do atoleiro antes de 2050: que Aécio dê uma guinada de 180º na comunicação da sua campanha, concentrando o foco, e passando a martelar didaticamente a cabeça do povo, sobre a incapacidade de conseguir mudar o País, já provada no caso de Dilma e facilmente diagnosticada no caso de Marina, pela falta do conhecimento, da experiência e da competência para liderar as forças do governo e do Estado e vencer as dificuldades crescentes, os entraves, os acidentes, a corrupção e o crime organizado que tão assustadoramente assolam o País. Trata-se de escancarar o mal que faz a escolha do mandatário da Nação por critérios puramente emocionais, que são ótimos para o sucesso das novelas, mas não para salvar um País! 


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 03/09/2014

Publicado no Portal do Estadão em 05/09/2014


ESCÂNDALO DA PETROBRÁS

Por que a imprensa abre espaço para o Min. Gilberto Carvalho sobre o escândalo da Petrobrás, se todos sabem o que ele vai dizer? “É boataria”, “a campanha não será afetada”, “corrupção não tem exceção”, etc. É como perguntar, a um possível implicado em um roubo, se ele roubou. Só há uma resposta: se não roubou dirá não e se roubou também dirá não... Poupem seus leitores!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 07/09/2014

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CONSERTAR O PAÍS

Com o empate nas pesquisas, Dilma e Marina não podem desagradar ninguém para não perder votos, tornando-se reféns das próprias promessas. Já para Aécio uma boa jogada de risco pode retirar mais alguns votos, o que não mudaria nada, mas pode resultar em uma importante virada alterando o quadro eleitoral. O Brasil precisa de conserto. Aécio está livre para dizer as verdades que o País necessita ouvir e apresentar um programa de governo realmente capaz de consertar o País. Só Aécio pode se apresentar como o candidato reformador. Consertar o País exige medidas duras, austeras, algumas das quais impopulares como a mudança no Bolsa Família para exigir contrapartida real ao País além do voto de cabresto das famílias privilegiadas. O endurecimento efetivo das leis para que o País deixe de ser o paraíso penal que incentiva o crime. A reforma política que inclua o voto facultativo. A reforma tributária que simplifique e redistribua a destinação das verbas aos estados e municípios. A legalização do aborto e o desincentivo ao casamento gay. Essas e outras reformas desagradam minorias mas podem agradar maiorias capazes de virar o jogo. Ainda é tempo. Querer é poder!


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 04/09/2014

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

MARINA MURINA

Lula chegou a presidente, reelegeu-se e elegeu seu poste fundamentalmente pela empatia que tinha com o povo brasileiro que via nele um semelhante, alguém que falava a sua língua, entendia seus problemas, e tinha até as mesmas carências, necessidades e vícios. Some-se a isso um carisma contagiante típico dos grandes líderes populistas. Se dependesse de convencer o eleitor de que ele tinha a solução para os problemas econômicos, logísticos, energéticos, diplomáticos nacionais, nunca seria eleito. Mas o eleitor típico brasileiro não fazia e não faz questão dessa parte tão complicada. Dilma é o oposto de tudo isso. Mas, com Lula falando por ela, conseguiu se eleger. Já Marina é muito mais semelhante a Lula do que Dilma e Aécio juntos. Tem uma forte empatia com o povo, talvez mais até que o Lula. Ela agrega ainda a fragilidade, a história de vida, a cor da pele e tudo isso potencializado pela comoção da morte de Eduardo Campos que desperta compaixão, respeito e uma aura de vítima inimputável qualquer que sejam seus eventuais erros ou deficiências. O que ela fala o povo não entende nem entenderá mas, vindo dela, o povo aceita como dogma, como verdadeiro, importante e bom para um futuro melhor. Está armada a situação que mesmo Lula terá muita dificuldade de resolver para reeleger Dilma. E Aécio? Aécio é quase um anti-Lula. Jovem, bem formado, administrador experiente, comunicador objetivo, didático, bem avaliado, bem assessorado mas do ponto de vista de empatia com o povo é quase zero. Terá de convencer pelo argumento, pela razão, pelo exemplo, e pelo ataque sutil à imagem de Marina e de Lula com seu poste. Difícil? Sim, se o argumento for apenas racional. Um tempero de emoção poderá ajudar. O tempo perdido é um bom fator para trazer o emocional. Quem está vivo tem a cada dia mais passado e menos futuro. O tempo é um bem igualitário. Ricos e pobres dispõem do mesmo tempo. O Brasil está atrasado. Parado. Empacado. Nada anda. Tudo se arrasta, como o trânsito das cidades onde vive a maioria dos cidadãos. O tempo perdido em tudo o que se faz no País é simplesmente um absurdo. Isso custa muito. Não só em dinheiro, mas em vida. Cada dia perdido nas soluções para o País como um todo são 202 milhões de dias perdidos por toda a população... O Estado brasileiro é ineficiente. Gasta muito e gasta mal para produzir muito pouco. Obras mal planejadas, erros e correções, paralisações por burocracia, por greves, por desinteresse, trânsito caótico, funcionários incompetentes, licenciamentos que se arrastam... E aí chegamos à Marina. Ou talvez Murina. Está sempre em cima do muro. Seus princípios são tão rígidos e impossíveis que chega a querer um pouco de tudo misturado, pela dificuldade de escolha. Quer que FHC e Lula a assessorem se vencer a eleição. Quer Serra perto dela, mas esquece que em 2010 ficou em cima do muro sem apoiar Serra. Com certeza sofre de paralisia pela análise. Nada disso funciona quando se trata de realizar os projetos. Há que decidir, e tocar para a frente. Com Murina será pior que com Dilma. Dilma faz devagar. Marina não faz. E não deixa fazer. Fala em uma Nova Política que define como uma política que não seja nem PT nem PSDB mas que não sabe definir o que é. Para ela basta ser contra os dois partidos. Melhor seria chamar essa Nova Política de Não Política, por que baseada no que não é em vez do que é... Com Murina, o Brasil não vai andar devagar, o Brasil vai parar! Chega de ideologias paradeiras. O Brasil necessita de um novo pragmatismo funcional e decisório para sair do marasmo, e não cair no marinasmo. É necessário um executivo que tenha o sentido de urgência. Dos três candidatos, só Aécio o tem e pode realizar, recuperando o atraso nacional de 12 anos, em apenas 4.


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 01/09/2014