Enquanto na maior e mais
duradoura democracia da história da humanidade se decide retornar às execuções
do corredor da morte após 16 anos, aqui, na maior anarquia da história da
humanidade onde um ministro do terceiro poder cujo estrito dever é garantir que
se faça justiça contra quem desrespeita as leis punindo-os proporcionalmente
aos danos causados aos bons cidadãos, um ministro cuja qualificação para o
cargo é abertamente contestada mas que se arvorou o poder de monocraticamente
intervir na ordem das coisas e das instituições prejudicando claramente o País
na transição democrática para um futuro melhor, enquanto isso, aqui, onde as
punições são limitadas a 30 anos com redução a 5 por "bom
comportamento", onde o viés da justiça é garantista para gáudio de
advogados milionários e sua OAB sindicalista, onde criminosos de 17 anos e 364
dias de idade são inimputáveis, onde exige-se "trânsito em julgado"
em 4 instâncias e 20 juízes e uma década para um réu ser considerado culpado se
a pena já não estiver "prescrita", aqui onde os presidiários têm
direito a "encontros íntimos", indultos do dia das mães para
matricidas, bolsas-presidiário, e muito mais, aqui, onde se prende policiais
por tratar com "violência" os bandidos, onde o maior vilão que se
tornou presidente da "república" pode ser solto para continuar
assaltando o país em julgamento por um colegiado no qual pelo menos dois juízes
já tem pedido de impeachment com dezenas de acusações, aqui, nem mesmo o
direito à defesa da própria vida é aprovado pelos esquerdopatas que não querem
a simples posse de armas defensivas, quanto mais o porte. Ah meu Brasil, meu
Brasil brasileiro!
Enviado ao Estadão em 26/07/2019
Publicado no Fórum Online em 27/07/2019:
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,70002941342
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