Pergunte-se a um cidadão
comum para quê serve a Justiça. Está difícil responder. Mas a resposta mais
simples e correta seria "para saber o que é certo ou errado". E como
o cidadão comum fica sabendo o que é certo ou errado, já que a relativização
desse fundamental conceito está em tudo que chega a ele? Esse conceito
costumava ser intuitivo, agora, em cada manifestação da Justiça aumenta a
dúvida. A LavaJato foi uma brisa de bom senso no País. Parecia que finalmente
estava se resgatando o que é certo ou errado. Por que então se está retornando
a discussões que podem trazer de volta o que é errado? O problema é
institucional. A cúpula da Justiça no Brasil é composta por 11 senhores dentre
os quais 6 têm, repetidas vezes, mostrado que, infelizmente por vaidade, não
entendem mais seu papel para o desenvolvimento do País. A democracia se baseia
em dois parâmetros: a legitimidade dos delegados pelo povo para administrarem o
País, e a eficiência. No caso da Justiça brasileira, o 6 x 5 de ontem é a prova
de que essa instituição não atende a nenhum dos dois parâmetros. A Constituição
brasileira envelheceu e necessita ser revisada e corrigida com urgência!
Enviado ao Estadão em 15/03/2019
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