sábado, 24 de fevereiro de 2018

QUEM NÃO DEVE NÃO TEME


Militares da intervenção fotografam moradores de favelas com seus documentos. "Muitos deixaram de sair por se sentirem acuados...", "é uma humilhação...", "a prática remete à ditadura..." Ora, quem não deve não teme! Uma minoria, dentro de uma minoria reclama e seus queixumes ganham o prestígio da divulgação pelo melhor jornal do País? O que importam essas opiniões de meia dúzia de moradores quando se começa a atuar com ações efetivas para reduzir a criminalidade? Se os moradores preferem manter tudo como dantes, para que gastar orçamento? Por que um certo instituto de pesquisa não levanta as opiniões das favelas sobre manter o crime ou se deixar fotografar?

Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 24/02/2018

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