O
lado positivo desta grande crise brasileira é o legado cultural que poderá
deixar. Todos, sem exceção, povo, políticos, instituições, empresas e
corporações estão sendo punidos exemplarmente por manter e incentivar a cultura
da Lei de Gerson, de levar vantagem, desonesta, impunemente, em todo tipo de
interação pessoal ou empresarial. Essa é a cultura do jeitinho, da vitimização,
da corrupção e do compadrio que impede o Brasil de progredir. O custo da crise
é altíssimo para todos, e uma excelente lição para mudar a cabeça do brasileiro
que espera ajuda de outros em vez de se ajudar a progredir na vida através do
esforço, do trabalho, da educação, enfim do mérito, e não da esmola ou dos
chamados direitos constitucionais que só enfraquecem o caráter dos indivíduos.
Gilberto Dib
Enviado ao Estadão em 24/03/2017
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