O editorial de 06/09
procura analisar os efeitos das redes sociais na política e vice-versa. Não há
dúvidas de que essa interação leva a extremismos que assustam, mas têm
explicação como tratado no texto. É só lembrar como se formam as discussões em
reuniões presenciais, características das casas dos congressos democráticos nas
quais a interação é imediata. Isso ocorre quando, em vez de se discutir a
validade de ideias e medidas propostas pelo seu mérito, parte-se para ataques
pessoais. A proposta do Pres. Bolsonaro de colocar um filho na embaixada de
Washington, por exemplo, não está sendo discutida nas redes pelo seu mérito—a
possibilidade de ele atuar para conseguir mais valor para o Brasil nas relações
com o governo americano, que sempre foram mais contenciosas do que amistosas
devido ao crônico esquerdismo nas relações exteriores que atingiu um máximo nos
governos pós-republicanos do Brasil.
Enviado ao Estadão em 06set19
Publicado no Estadão impresso em 08set19:
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