O que mais desanima é a
verborragia que se ouve no parlamento, principalmente das esquerdas, e quando
se vê a gesticulação padrão que a acompanha só se pode pensar "quanta
perda de energia...". Quanto dinheiro gasto com os 513 deputados e 81 senadores distribuídos em inúmeros
partidos, que repetem ad nauseam
cumprimentos, e xingamentos temperados com "V.Excias" entre amigos e
inimigos. Além disso, em vez de argumentar ele(a)s gritam, principalmente os da
esquerda, causando toda sorte de perdas seja emocionais, de audição, de bexigas
cheias e pressão alta. Somando com os "pela ordem" também das
esquerdas, o tempo gasto só com vocabulário das esquerdas daria para cortar a
metade das cadeiras obtendo-se maior eficiência nos trabalhos e discussões. Abusam
das palavras "democracia", "educação", de expressões como
"os mais necessitados" como curingas para substituir conceitos
ignorados pela maioria. O que eles entendem por democracia, num sistema
eleitoral em que o voto é uma obrigação e não um direito que deve ser exercido
pelos mais esclarecidos? Onde não se usa a soberania do povo em plebiscitos,
preferindo-se pagar pesquisas falhas? Onde se compra votos com esmolas? Isso é
"demoniocracia"! Além disso, pra quê o Senado cuja representação
federativa é uma verdadeira inversão de valores com São Paulo, o maior
contribuinte de impostos para o Estado pantagruélico estando manietado com a
pior representatividade? Por que não um sistema unicameral? Essas perguntas
deveriam estar sendo feitas, discutidas e levadas a efeito em uma nova
Constituição.
Enviado ao Estadão em 26/06/2019
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