Nunca li um editorial tão
absurdo como o "Garantias de todos os cidadãos" (07/04, A3). Difícil
resumir aqui todos os pontos que grifei durante a leitura, progressivamente
irritado com o raciocínio tendencioso do autor que não assina, mas que o jornal
endossa. O incrível é a empáfia como despreza "os direitos da vítima"
considerando-se que geralmente a vítima está morta... Defende a presunção de
inocência que gerou a imensa impunidade do País, sem ter a coragem de propor um
princípio de não presunção, nem de inocência nem de culpa, que aí sim, seria
justo. Trata do Direito Penal—que pressupõe-se seja o ganha pão do autor—quando
deveria tratar da Justiça e não de um segmento do direito. Enfim, não se pode
admitir que um jornal formador de opinião nos force a ler tantas aleivosias.
Tenho adiado uma decisão que me entristece demais, mas que a cada dia mais me
parece inevitável!
Enviado ao Estadão em 07/04/2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário