Há gente demais falando e
ouvindo, mas não entendendo nada. Nem os que estão falando, nem os que estão
ouvindo e repetindo nas redes sem entender. Basta de pão e circo. O culpado é
quem mandou matar o Jair Bolsonaro, que nos últimos cinco meses não foi o mesmo.
Ninguém fala do Adélio e dos seus óbvios mandantes. O Brasil mudou? Não,
continua o mesmo! "Brasil" têm as mesmas letras de "Libras"
e o país está, neste inicio de governo, numa conversa de surdos. Pouquíssimos
estão propondo as verdadeiras mudanças que podem transformá-lo num país melhor.
Nas redes sociais impera a mediocridade. Nos editoriais, artigos e matérias
publicados na imprensa só manchetes sensacionalistas e conteúdos não lidos,
porque repetitivos e vazios. O que elegeu Bolsonaro foi a farra lulista, a
impunidade, e o politicamente correto, sinalizando que os 57 milhões de
eleitores alfabetizados e esclarecidos que votaram nele querem uma mudança na
cabeça do povo brasileiro sem a qual tudo será inútil. O apelo é esse: vamos
mudar de assunto e discutir o futuro, deixando os corretivos do
presente—importantíssimos e urgentes, mas que apenas garantem a sobrevivência
do País, não seu desenvolvimento—para o governo, e discutir amplamente as
regras do jogo que estão erradas e já exaustivamente remendadas sem resultado.
Vamos discutir as mudanças constitucionais que permitirão que o Brasil, nos
próximos 30 anos, atinja suas plenas potencialidades. Fofocas sobre a corte
nunca resolveram os problemas no mundo. Vamos trabalhar pelo Brasil, esquecendo
os personagens, e exigindo os resultados.
Enviado a Estadão em 19/02/2019
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