A anomia que está tomando
conta do sentimento dos brasileiros tem suas razões muito fortes. Contra ela se
colocam a ordem, a disciplina, os valores tradicionais, a segurança, a paz, o
futuro e o progresso. A ordem e o progresso começam e terminam essa lista de
anseios populares, e constam da bandeira nacional, reduto último da esperança
de todos pela recuperação da pátria. Como numa guerra, após a batalha dos
caminhoneiros, todos contam seus mortos e feridos e rezam para que as coisas
logo melhorem... A bandeira e o hino nacional voltam a concentrar as emoções
mais fortes e onde se encontra a maior união, e o maior respeito em torno
destes símbolos, é entre os militares. Bolsonaro é um deles... Esse ex-Capitão
do Exército está cada vez mais simbolizando e personificando o que mais de 30%
dos brasileiros já têm a coragem de se dizerem apoiar: uma intervenção "militar" mas sem
armas, golpes ou ditadura tornada possível, e democrática, pelo voto. Os
próprios militares já se declaram seus apoiadores. Por que não? Os militares
são, por formação, empenho e coragem, os mais patriotas e se dispõem a morrer
pelo Brasil. Têm na sua formação os elementos de história, geografia física e
humana, engenharia, medicina e planejamento que lhes dão o maior conhecimento
do território e da infraestrutura, conceitos de legislação, liderança,
tecnologia e brasilidade que faltam à imensa maioria de políticos que não se
interessa pelo País. É chegada a hora de recorrer a essa formidável reserva de
ordem e progresso representada pelos militares. Sem intervenção, e com o pouco
que ainda nos resta de democracia. Reviva, Brasil!
Gilberto
Dib
Enviado ao Estadão em 01/06/2018
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