Trabalhar
para consertar objetivamente o estrago deve ser uma das tônicas desta nova fase
do País. Mas, talvez até mais importante, será analisar as causas subjetivas da
crise e, mais importante ainda, registrar, elaborar e utilizar as lições da
crise. Crises trazem os riscos, mas também as oportunidades. Não efetuar apenas
as mudanças evidentes, objetivas mas talvez superficiais, e esquecer o que
provocou tudo isso e que pode provocar recaídas a cada vinte ou trinta anos.
Encontrar também, e expor, as causas mais profundas e por isso mesmo mais
perigosas porque têm a ver com as crenças e valores imanentes no substrato
psíquico da população, ou seja a cultura do povo. Sem buscar e trabalhar esses
arquétipos culturais, que fazem a substância da escolha dos governantes pelo
voto, o País estará sempre condenado a repetir seus erros.
Gilberto Dib
Enviado ao Estadão em 13/05/2016
Publicado no Portal do Estadão em 15/05/2016:
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,10000051250
Publicado no Portal do Estadão em 15/05/2016:
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