O
Povo falou. Não quer Dilma no governo. Aliás, nunca quis de verdade. Dilma é
uma estranha, uma impostura de Lula. Se ela tivesse 10% do que a propaganda
inventou sobre seu coração, seu amor maternal pelo povo, renunciaria pelo bem
desse povo que ela jurou defender. Dilma é má, é fria, é indiferente. Quem
conhecia sua biografia sabia, mas a propaganda a transformou em dócil e
maternal, com um olhar para o futuro como na propaganda de 2010 em que
acompanhada de Nego, o cão preto de Dirceu que corria à sua volta, olhava em
atitude reflexiva o horizonte como a se preocupar com as responsabilidades que
decidira assumir. Mentiras. O momento é grave, mas ela o enfrenta da pior
maneira, cooptando políticos da pior espécie, tão ou mais falsos que ela
própria, e trama para permanecer no poder, o poder que lhe foi dado por aqueles
a quem ela traiu. Mas seu dia chegará, e ela terá de comer o pão que o diabo
amassou, o mesmo diabo que ela reconheceu "fazer" para ganhar
eleições. Que a herança maldita lhe seja leve.
Gilberto Dib
Enviado ao Estadão em 16/08/2015
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