segunda-feira, 20 de julho de 2015

OPOSIÇÃO

A vantagem para um país de haverem poucos partidos fortes, de preferência apenas dois é que o partido não governista não pode se omitir, necessita se manifestar a favor ou contra tudo que o governo faz. Tantos e tantos erros foram cometidos pelos governos petistas sem que houvesse um contraponto, não necessariamente uma oposição, mas uma posição mostrando e marcando os prós, quando bons e os contras quando maus projetos e decisões fossem apresentados pelo governo. Com a pífia oposição que viemos tendo ao lulopetismo é difícil saber se o PSDB, por exemplo, aprovava ou repudiava as decisões do campo energético que tanto prejudicaram o País, ou do Bolsa Família que além de gerar comunidades inteiras de dependentes destorceu a última eleição, a mais crítica do País. Espero que uma oposição de fato, que pode ser exercida sob a liderança de Eduardo Cunha, tenha esse comportamento decisivo e pedagógico para o País.


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 20/07/2015

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