Bolsonaro acertou em não
vetar o Juiz de Garantias. Isso nada tem a ver o Poder Executivo. Foi criado
pelo Poder Legislativo (Congresso) e tem de funcionar no Poder Judiciário.
Claro que numa democracia perfeita o Congresso examinaria o assunto de outra forma,
menos partidarizada e mais objetiva visando corrigir um problema do País, mas a
democracia brasileira está a anos-luz de ser perfeita. Como Pilatos, Bolsonaro
fez o que tinha de fazer e entregou o assunto ao povo (Congresso) e ao carrasco
(MPF). Se cada poder agisse com competência no seu âmbito constitucional o
Brasil já seria campeão. Aliás, do editorial do Estadão de hoje (27/12, A3),
pincei um comentário: "Ora, se estiver mesmo interessado em que seus
projetos sejam aprovados, o governo deve organizar uma base parlamentar e
negociar no Congresso – isto é, fazer política." Mais uma vez faço
críticas ao corpo de editorialistas do jornal. Cada um deveria assinar seu
texto para não manchar a imagem desse excelente jornal – que já foi melhor... O
de hoje queria que Bolsonaro "negociasse" no Congresso porque
"fazer política" é isso. O autor de hoje não entendeu que, agora sim,
o País mudou e o Presidente sabe que fazer Política, numa democracia, é
exatamente não "negociar" mas engrandecer o Bem Comum que não é
"negociável"!
Enviado ao Estadão em 27dez2019
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