O editorial de 13/05
alerta para a indefinição de rumos do País apesar das eleições estarem a menos
de 5 meses. Diz que nenhum dos pré-candidatos aborda os problemas do País, suas
soluções e prioridades para resolvê-los. Mas esta questão continua mal colocada:
quem tem de determinar as prioridades pós-eleições são os eleitores e a máxima
prioridade a exigir não é nem a reforma da previdência mas a da
Constituição. A Constituição vigente,
promulgada em 05/10/88, é um verdadeiro roteiro para esquerdizar de vez o País,
um livro de feitiçarias repleto de palavras mágicas que criam direitos do nada,
cuja única reciprocidade exigida é votar nos candidatos de esquerda. Foi a
Constituição que permitiu todas as vitórias do PT desde então ao criar inúmeros
direitos grátis para o povo pobre e/ou ignorante que tem obrigação de votar,
sendo o mais emblemático o Bolsa Família. O Povo esclarecido do País tem de
exigir de cada candidato o compromisso da reforma da Constituição impondo a
todos mudanças específicas que além de garantir direitos exijam, para cada um
desses direitos as reciprocidades na forma de obrigações específicas a cumprir.
Os direitos grátis criados pela esquerda têm sido a moeda de troca para o voto.
E essa moeda é falsa!
Gilberto
Dib
Enviado ao Estadão em 13/05/2018
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