terça-feira, 8 de agosto de 2017

FUNDO PARTIDÁRIO, ETC.

Há pessoas, até de bom senso, que consideram necessárias diversas dotações orçamentárias para sustentação dos partidos políticos: financiamento público de campanhas, fundo partidário, emendas de parlamentares, etc.. Tudo isso além do custo do TSE e da realização de eleições a cada 2 anos. Tudo isso para quê? Para viabilizar o rentável negócio de ser político? Tá tudo errado! Segundo a análise de custo/beneficio os políticos não dão retorno ao país... Melhor sem eles, ou eles sem custo adicional a não ser o das eleições. Os partidos, quantos quiserem, deveriam ser mantidos por seus filiados, como os clubes. As campanhas não deveriam ser necessárias já que quem quer ser político já deveria ser conhecido por realizações pessoais ou sustentado pelo partido. Os salários deveriam ser mínimos porque quem quer ser político deveria ter vocação por dever cívico, permitindo-se trabalho externo para se viabilizar financeiramente... Além disso, quantos políticos são necessários? Por que não se calcula a média de presença e se estabelece esse como o número necessário? Em resumo: democracia custa muito caro. Melhor seria a aristocracia, onde se governa com pouco custo! Basta estabelecer plebiscitos dando ao povo não o poder de eleger, mas de demitir aristocratas...


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 08/08/2017

Publicado no Fórum Online do Estadão em 11/08/2017:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores,70001932238

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