Poucos
eleitores escolhem seus candidatos racionalmente, pelas competências
necessárias. A maioria escolhe emocionalmente por empatia ou simpatia, dizendo
"gosto" ou "não gosto" do candidato. O avanço de Marina nas
pesquisas indica que a empatia do povo com ela é maior que com Dilma, ou Aécio.
É necessário estimular o eleitor para mudar seu critério, passando a escolher
um presidente como se escolhe um médico: não pela raça, cor, renda, beleza,
naturalidade, time preferido, simpatia, corte de cabelo, religião, aspecto, voz
etc., e sim pelo seu conhecimento, experiência e resultados do seu trabalho.
Infelizmente a campanha institucional das eleições só enfatiza o "vote
certo" mas não diz o que é isso. Cabe à propaganda dos melhores candidatos
o trabalho de conscientização para que os eleitores os escolham pela
competência, e melhorem a qualidade dos seus votos. É o caso de Aécio, o mais
competente mas não o mais envolvente.
Gilberto Dib
Enviado ao Estadão em 29/08/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário