segunda-feira, 16 de junho de 2014

ÓDIO

As vaias e os xingamentos à Dilma despertaram os instintos mais primitivos que Lula reprimiu durante 12 anos, mascarados de paz e amor, e ele agora fala na esperança que vencerá o ódio, como bandeira para levantar as massas contra as elites que supostamente as odeiam. A Copa termina em 13/07. Tudo indica que a partir do dia seguinte o grito de guerra que ele lançou na convenção do PT em São Paulo, comece a se espalhar, usando e abusando de bandeiras vermelhas, ocupações, agressões e ameaças cuja repressão ele usará como prova de que o inimigo existe, personificado de oposição e imprensa. Talvez tenha chegado o momento de superar esse mal e essas ameaças, com um sinal mais forte. Há 225 anos, em 14/07/1789, o poder encastelado do rei Luís XVI caía com a tomada da Bastilha. Em 1992 o então presidente Collor pediu ao povo que o apoiasse saindo às ruas vestido de verde e amarelo, e os estudantes saíram com as caras pintadas e vestidos de preto pedindo "Fora Collor". Talvez 14/07/2014 seja uma data sugestiva para passar à história como a tomada de Brasília, iniciando a queda do poder encastelado dos corruptos e da falsa coroa do rei Luiz Inácio, com suas bandeiras de sangue.


Gilberto Dib

Enviado ao Estadão em 16/06/2014

Publicado no Portal Estadão em 18/06/2014:

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,forum-dos-leitores-imp-,1513997

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